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Os dentes de Freddie Mercury influenciavam na voz do artista?

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Em 5 de setembro de 1946, um menino de dentes tortos nasceu na Cidade da Pedra, na atual Tanzânia. O garoto foi batizado como Farrokh Bulsara, mas ficou famoso internacionalmente como Freddie Mercury o cantor, pianista e compositor da banda britânica Queen

O músico se mudou para Londres com sua família em 1964, após isso, sua carreira se tornou cada vez mais proeminente e Freddie Mercury ficou conhecido por ser uma das vozes mais talentosas de sua geração, assim como por lançar canções de sucesso.

No entanto, uma das partes mais marcantes do seu sucesso eram os seus dentes. Confira abaixo se a arcada dentária do vocalista do Queen realmente o fazia cantar melhor.

O sorriso de Freddie Mercury

Foto: Pinterest

Após o lançamento do filme biográfico “Bohemian Rhapsody” (2018), Freddie Mercury e seus dentes voltaram a ser um assunto de destaque. O artista nasceu com uma condição genética que o fez desenvolver quatro dentes a mais na boca. Isso lhe rendeu uma aparência única que se tornou a marca registrada do cantor.

Por causa disso, a boca de Mercury não comportava muito bem a quantidade de dentes presentes e os dentes frontais foram empurrados para frente. O cantor sempre soube do seu problema odontológico e poderia ter feito uma cirurgia de correção quando quisesse. No entanto, ele decidiu manter tudo no lugar porque acreditava que isso era a razão do seu talento.

Para Freddie, consertar os dentes teria um impacto negativo na sua voz. No entanto, vale destacar que isso não significa que ele não tinha vergonha do seu sorriso. Por causa disso, ele decidiu aderir outras marcas registradas, como o tradicional bigode que o acompanhou pelos palcos dos principais festivais do mundo todo.

Capacidade vocal

Foto: Getty Images

Freddie Mercury estimava que ter dentes extras significava uma capacidade vocal extra. Mas de acordo com a ciência, essa afirmação não pode ser considerada 100% verdadeira.

De acordo com a literatura médica, existem vários relatos de pessoas que nasceram com dentes extras ou de tamanhos anormais, mas não há nenhum outro registro de que uma delas tenha se tornado um astro do rock.

O grande responsável pelo talento vocal de Mercury era a sua habilidade de usar as chamadas “falsas cordas vocais” para compor o seu canto. Mesmo que o artista acreditasse que seus dentes possuíam grande influência, alguns estudos apontam que o cantor sabia como coordenar suas cordas vocais melhor do que nós.

Durante os shows, Freddie Mercury conseguia utilizar essa parte “falsa” da sua laringe. Também conhecida como “pregas vestibulares”, essa parte era utilizada para alcançar determinados tons crescentes em estrofes específicas, o que fazia a sua voz ser tão única e chamativa.

A influência dos dentes extras

Foto: Steve Jennings/ Wire Images

Se não era a arcada dentária que fazia Freddie Mercury cantar tão bem, isso significa que os dentes não possuem nenhuma influência no canto? A verdade é que não é tão simples assim explicar a voz do cantor.

Isso porque mesmo não tendo o mesmo impacto das cordas vocais, a estrutura da nossa boca também pode influenciar na forma como falamos e fazemos música.

Por exemplo, uma pessoa sem os dentes da frente possui maior dificuldade para reproduzir as palavras de uma letra musical e será completamente afetada. Da mesma forma, alguns dentes de trás e os caninos possuem menor impacto em relação à dicção. 

É preciso considerar que o tamanho da boca também pode ajudar no alcance vocal, o que faz com que uma pessoa tenha uma voz maior. Com os quatro dentes extras, esse fator realmente ajudava Freddie Mercury.

Porém, esse alcance pode ser conseguido com o uso de técnicas e práticas corretas, sem precisar recorrer às “falsas cordas vocais”.

Fonte: Mega Curioso

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