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Pix: quem empresta conta para golpes também pode ser preso

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O pix chegou para ser uma verdadeira mão-na-roda na vida dos brasileiros. A velocidade e a praticidade nos pagamentos fizeram a plataforma ser uma das aderidas nas transações. A ferramenta movimentou R$ 1,1 trilhão somente no segundo semestre de 2021. Logo, aplicadores de golpes também cresceram os olhos no universo do pix.

Nesse sentido, são várias as estratégias para ludibriar as vítimas, e neste post, apresentaremos algumas delas. Seja qual for o caminho escolhido, em todos eles o golpista precisa de uma conta para resgatar a grana desonesta. É aí que entra a figura do laranja. Este cria uma conta no banco para esconder as informações do trapaceiro.

Fonte: Evan Amos

Responsabilidade penal de quem empresta conta

De início, quem empresta a conta não participa diretamente do golpe. Ou seja, essas pessoas não estão em linha com as vítimas passando instruções nocivas. Apesar disso, elas estão cientes do mal feito em ação e disponibilizam seus nomes para abrir contas em bancos.

Definitivamente, não há favor algum nessa ação. Portanto, há a transferência ao laranja de uma porcentagem de 5% a 10% do valor roubado. Em síntese, essa parceria se sustenta pelo fato do emprestador de conta acreditar que não enfrentará problemas judiciais com sua ação. Todavia, ele pode sim ter que se responsabilizar pelo dano que causou a outra pessoa.

A propósito, o golpe do pix se encaixa como uma fraude eletrônica. Sendo assim, ele tem como repressão uma multa e uma pena que varia de quatro a oito anos. Se a vítima for uma pessoa idosa, a punição aumenta em até dois terços.

As mesmas implicações recaem sobre os laranjas, pois sem eles, as trapaças não seriam possíveis. Dessa forma, quem empresta a conta também pode ir para a cadeira juntamente com a pessoa que orientou a ação enganadora.

Conforme os emprestadores de conta são encontrados, as justificativas começam. Alguns argumentam que não sabiam que o empréstimo era para fins criminosos. Por outro lado, outros dizem que estavam cientes do propósito da concessão mas que não sabiam que isso os enquadrava como criminosos.

Apesar dessas defesas, o art. 21 do Código Penal diz que ninguém pode transgredir a lei pelo simples fato de não conhecê-la. Portanto, não é recomendado emprestar sua conta bancária para ninguém. Lá na frente, seu desconhecimento quanto ao uso criminoso não será validado pela Justiça.

Fonte: Focus.Jor

Tipos de golpes com pix

A princípio, a clonagem de WhatsApp já existia antes do pix. Pessoas se passam por empresas e pedem às vítimas para digitarem um código, e assim, aderir a determinado “serviço”. Posteriormente à digitação, o código sequestra o perfil do usuário e permite o acesso a ele em outro aparelho.

Com os contatos do indivíduo em mãos, o trapaceiro se passa pelo dono da conta e inicia pedidos de dinheiro para contatos próximos. Assim, ele descola transações via pix, as quais não podem ser estornadas.

Além disso, outros aproveitadores se passam por atendentes bancários. Nessa condição, eles pedem às vítimas desavisadas que elas criem uma chave pix. Depois de criar, o segundo pedido é para que o indivíduo faça uma transferência-teste. Aí o golpe se fecha.

Conhece o bug do pix? Essa rasteira começa com o compartilhamento de uma notícia falsa. Nesse sentido, a informação fajuta é que o sistema pix está com um bug que premia as pessoas. Para receber a recompensa, a notícia diz que o indivíduo precisar enviar dinheiro para uma determinada chave. Assim, o golpista arrecada dinheiro de diversas fontes.

Por fim, apresentamos o QR Code falso. Lembra do começo do isolamento social? Na época, várias lives beneficentes eram organizadas. Na ocasião, as contribuições eram feitas via QR Code, o qual ficava na tela. Sendo assim, os golpistas abriam uma transmissão paralela com o mesmo conteúdo, porém com uma finalidade totalmente suja.

Fonte: Tecmundo, Serasa.

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