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A morte trágica da princesa Diana

Princesa Diana e Charles
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A história da princesa Diana é uma das tragédias mais famosas do século 20 e que ganhou holofotes não só por conta do amor do público por Diana, mas também pelas circunstâncias misteriosas por trás do acidente. Veja a história trágica da princesa Diana e as teorias sobre sua morte.

Diana Frances Spencer nasceu em Norfolk, na Inglaterra, no dia primeiro de julho de 1961, caçula do casal de viscondes Edward John Spencer e Frances Ruth Spencer. Então, ela já era parte da aristocracia britânica. Em 1975, seu pai recebeu o título de conde, transformando a Honorável Diana em Lady Diana.

Charles e Diana

Depois de completar os estudos, ela se mudou para um apartamento de Londres com algumas amigas e trabalhou como professora de jardim de infância. Quanto à relação da família de Diana com a família real, eles se conheciam há anos, já que eram vizinhos em Norfolk.

Mas Diana e seu futuro marido, o príncipe Charles, só se conheceram em novembro de 1977, quando sua irmã, Sarah, o convidou para um fim de semana em família. O que muitas pessoas podem não saber é que Sarah e o príncipe namoraram por um curto período de tempo.

Naquela época, Diana tinha apenas 16 anos e Charles tinha 29. Em 1978, no aniversário de 30 anos do príncipe, ambas as irmãs foram convidadas e o relacionamento entre Diana e Charles se intensificou. No dia 24 de fevereiro de 1981, anunciaram que o casal estava noivo.

Só cinco meses depois, no dia 29 de julho de 1981, eles se casaram na cerimônia que foi vista ao redor do mundo. Antes do casamento, Diana só se lembrava de ter se encontrado com seu marido 13 vezes! Menos de um ano depois, ela teve seu primeiro filho, o príncipe William. Dois anos depois, o príncipe Harry nasceu.

Princesa Diana e Charles

Princesa Diana e Príncipe Charles (Tim Graham/Getty Images)

A Princesa Diana era aristocrata, mas não era da família real, então ela não tinha a experiência de como seria sua vida. A família real precisava daquela figura nova para revitalizar sua imagem balançada e antiquada, o que deu certo, porque o povo amou Diana. Conhecida como a “princesa do povo”, ela usava sua plataforma para levar atenção a causas sociais como a violência doméstica, a lepra e até a crise da AIDS.

Diana e a família real

O que o público não sabia era das tensões que aconteciam por trás das paredes do palácio. Em 1995, a princesa disse que a família real nunca reconheceu o bem que ela fez, mas sempre julgava quando ela errava.

Como o noivado foi tão rápido, Diana não teve tempo para se ajustar à vida de princesa e se viu mudando de um apartamento em que tinha liberdade e autoridade para o palácio de Buckingham, onde era só mais uma peça no jogo de imagem da família real. Logo, ela se viu isolada e com a saúde mental lentamente sendo afetada, ao ponto de desenvolver bulimia.

Para piorar, a única pessoa que ela teria como aliado, seu marido, se provou um problema. Descobriram um caso amoroso dele com Camila Parker Bowles. Toda a pressão da família, o desprezo do marido e a humilhação culminaram em sérios problemas de saúde mental, tanto que Diana tentou tirar a própria vida.

Divórcio

Princesa Diana e Charles

Últimas fotos da princesa Diana e o príncipe Charles (Getty Images)

Presa nesse casamento, ela começou um relacionamento com o Capitão James Hewitt e, no final da década de 80, os problemas no casamento da princesa e do príncipe se tornaram públicos. Assim, em dezembro de 1992, o primeiro-ministro anunciou a separação “amigável”. O divórcio foi finalizado em agosto de 1996.

Um ano depois, Diana estava de férias com seu namorado, Dodi Al-Fayed, que, segundo jornais, ela conheceu quando estava em um jogo de polo contra seu então marido, o príncipe Charles. Pouco tempo depois da meia-noite, no dia 31 de agosto, os dois saíram do hotel de Paris com um segurança e o chefe de segurança do hotel como motorista.

Então, o motorista perdeu o controle do carro quando estava sendo perseguido por paparazzis. O carro bateu em um pilar de concreto e Diana, Al Fayed e o motorista não usavam cinto de segurança. Al-Fayed e o motorista faleceram no local e Diana e o segurança foram levados ao hospital. O motorista sobreviveu, mas Diana acabou falecendo depois de uma cirurgia.

Teorias da conspiração

Teorias conspiratórias ganharam atenção, incluindo a de que a morte foi intencional. Dessa forma, iniciaram a operação Paget para investigar as teorias, tendo analisado 175 no total. A primeira teoria é a de que o motorista foi pago por autoridades de segurança britânicas ou francesas para acidentar o carro intencionalmente.

Isso é sustentado pela quantidade de dinheiro que ele tinha no banco, muito além do que seu salário explicaria. A polícia francesa concluiu que o motorista tinha uma quantidade alta de álcool no organismo, mas muitos acreditam que trocaram os corpos para realizar o exame.

Outra teoria é de que a princesa Diana foi morta intencionalmente pelo estado britânico porque ela estava supostamente grávida com o filho de Al-Fayed. O pai do falecido defendeu essa teoria. No entanto, os exames no corpo de Diana provaram que isso não era verdade. 

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