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Esse gráfico que mostra a depressão no mundo vai te surpreender

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Segundo um estudo realizado pela Universidade de Queensland, na Austrália, o Oriente Médio e o Norte da África sofrem as maiores taxas de depressão do mundo. O estudo publicado em 2013, na revista cientifica PLoS Medicine ainda mostrou que a depressão é a segunda causa principal de incapacitação, com cerca de 4% da população mundial diagnosticada com ela.

O estudo usou dados preexistentes sobre a prevalência, incidência e a duração da depressão para determinar a carga social e de saúde publica da doença ao redor do mundo. O que significa que as pessoas que vivem em países mais conscientes e com maior acesso aos cuidados e serviços sobre saúde mental podem ter sido diagnosticadas com taxas mais elevadas. O que explicaria, por exemplo, a taxa anormalmente baixa no Iraque.

O mundo e a depressão

Segundo o estudo, mais de cinco por cento da população sofre de depressão no Oriente Médio, Norte da África, África Subsaariana, Europa Oriental e no Caribe. Por outro lado, a depressão seria, supostamente, menor no lesta da Ásia, Austrália, Nova Zelândia e Sudeste da Ásia. No gráfico acima são mostradas as regiões do mundo e como elas são afetadas pela depressão.

O Afenistão é o pais mais deprimido, com 1 a cada 5 pessoas sofrendo com a doença. O Japão seria o pais menos deprimido, com uma taxa de diagnóstico de menos de 2,5%. Foram analisadas no estudo, por uma métrica chamada DALY, o “nível” nacional de depressão.

Os maiores níveis de depressão ficaram para o Afeganistão, Oriente Médio e países do Norte Africano, como a Eritreia, Ruanda e Botswana. E foi menor em economias mais prósperas da Ásia, como o Japão. Em busca de encontrar uma explicação mais próxima do real para os índices serem tão diferentes de um país para outro, foram desenvolvidas diversas teorias.

Os indicadores

Países em conflitos e epidemias graves, podem aumentar as taxas de depressão. O Afeganistão, Honduras e territórios da Palestina são, notavelmente, as três áreas mais deprimidas analisadas. “No caso do Norte de África / Oriente Médio, o conflito na região aumentou a prevalência [de depressão], levando a um nível maior no ranking”, escreveram os autores do estudo.

Já na África Subsaariana doenças como a AIDS e a malária tem ultrapassado a depressão como um risco de saúde pública. Nessa região o HIV ainda é o maior responsável por mais perdas nos anos saudáveis do que a depressão. Outra descoberta feita pelos cientistas sociais foram causas ligadas ao “macro” ou fatores “ambientais” ligados a depressão.

Um documento da Inter-American Development Bank, de 2010, mostra que o desemprego, baixos salários e os índices elevados de desigualdade estão diretamente correlacionados com elevadas taxas de depressão. A depressão também, segundo o documento, pode estar ligada a questões relacionadas a idade.

Pessoas entre 16 e 65 anos possuem taxas elevadas de depressão. A idade e o elevado crescimento populacional explicaria por exemplo o fato de que os níveis de depressão cresceram quase um terço a partir da década de 1990. E uma vez que o crescimento populacional e o envelhecimento da mesma é um processo que tende a perdurar, medidas para intervir na depressão deve ser uma prioridade para organizações e os governos.

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