Ciência e Tecnologia

Humanos ”hackeados” poderiam ser melhores que inteligência artificial, entenda

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Nossos olhos, atualmente, cada vez mais têm se voltado para o desenvolvimento da inteligência artificial. No entanto, poucos ainda consideram o potencial do desenvolvimento da inteligência humana de forma ultra avançada.

Ainda é algo que muito precisa ser discutido, porém, um cérebro tecnologicamente impulsionado poderia ser tão poderoso quanto uma inteligência artificial.

Temos desenvolvido nossos cérebros há milênios. Ou ao menos, temos tentado fazê-lo. Em busca de superarmos nossas limitações cognitivas. Desde a escrita, linguagem e técnicas de meditações até os nootrópicos que têm sido utilizado nos dias atuais.

Os super cérebros

Então porque ao invés de trabalharmos muito para desenvolver uma super inteligência artificial, não comecemos a desenvolver os nossos próprios cérebros que já apresenta uma inteligência preexistente para trabalharmos, estendendo nossas habilidades preexistentes.

Para isso, poderíamos utilizar do desenvolvimento na área da genética, cibernética ou da integração de dispositivos externos. Quando procurado pelo portal io9, Michael Anissimov, futurista entusiasta do assunto e coorganizador do Singularity Summit, o também blogueiro fez uma advertência sobre como devemos ser cautelosos a respeito da amplificação da inteligência humana, tanto quanto devemos ser com o desenvolvimento das inteligências artificiais.

“O objetivo real do IA é criar super-Einsteins, pessoas qualitativamente mais inteligentes do que qualquer ser humano que já tenha vivido. Haverá vários passos no caminho até lá”, disse Michael.

Segundo ele, o primeiro passo seria criar um link neural direto para a informação. Uma espécie de Google telepático. Outra etapa seria o desenvolvimento de interfaces cérebro-computador que aumentariam o córtex visual. Assim, aumentando nossa capacidade de visualizar e de manipulação espacial.

Um novo amanhã

Imagine-se sendo capaz de desenvolver através de sua imaginação um modelo complexo e com um alto nível de confiabilidade e detalhes de algo ou aprender rapidamente diversas coisas. Seria incrível, não é mesmo? Haveria também o desenvolvimento e ganhos em outas partes do cérebro, como o córtex sensorial, tátil e o auditivo.

Uma terceira etapa consiste no aumento genuíno do córtex pré-frontal. Isso faria com que nossa capacidade de reunir dados para formar conceitos fosse aprimorada. O resultado seria uma cognição muito poderosa. As pessoas no futuro poderiam facilmente estar controlando mentes ou criando coisas para mudar o mundo da noite para o dia.

Essas situações parecem completamente impossíveis para nós, neste primeiro momento. Porém, basta nos lembrarmos que há até pouco tempo, muitas das coisas que conhecemos hoje também podem ter parecido impossíveis para alguns de nossos ancestrais.

Para Michael, isso não é algo que ele vê acontecendo tão cedo. A menos não nos próximos 15 ou 20 anos. Além de que, para isso, as mais recentes tecnologias devem evoluir ainda muitos passos além, para conseguirmos chegar a algum lugar interessante neste campo.

O entusiasta ainda aponta que potenciais efeitos colaterais psicológicos poderiam emergir em um humano com cérebro aprimorado. Uma das reações adversas que poderia resultar seria a insanidade. Além de convulsões, sobrecarga de informações e possivelmente sentimentos de egomania ou alienação extrema.

Para ele então, é bem provável que o desenvolvimento da inteligência artificial aconteça muito antes, principalmente devido ao entusiasmo das pessoas em relação às suas possibilidades e ainda devido ao apelo comercial dos videogames e filmes. Sem mencionar que o seu desenvolvimento é muito mais barato e tranquilo do que um super cérebro humano.

Então pessoal, o que acharam da matéria? Deixem nos comentários a sua opinião e não esqueçam de compartilhar com os amigos.

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