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Vulcão Etna cospe lava no céu da Itália e cria um show incandescente

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Alertas costumam ser acionados quando um vulcão entra em erupção. No entanto, no caso do Etna, o alarme pode servir para convidar as pessoas a assistirem o show que se forma no céu, principalmente durante as noites.

Com localização na Sicília, ilha italiana, o vulcão em questão não costuma afetar as vidas das pessoas que estão próximas a ele. Logo, o que sobra é um verdadeiro show de lavas voando pelo céu, o que gera imagens impressionantes.

Fonte: Reuters

Vulcão ativo mais alto da Europa

De início, vale lembrar que o Etna tem um título difícil de se retirar nos próximos anos. Basicamente, ele é o vulcão ativo com maior altitude da Europa, pois está a 3300 metros acima do nível do mar.

Isso favorece ainda mais a visualização do espetáculo que se forma quando esta atividade vulcânica começa a expelir seu material quente e luminoso. Além disso, ele costuma entrar em erupção várias vezes ao longo do ano, expelindo cinzas e lavas em um volume não muito prejudicial. O máximo que pode ocorrer é a interrupção das atividades do aeroporto da cidade de Catânia.

Por isso, a constante frequência de explosões não é de gerar medo nos moradores e nos turistas. Inclusive, a última grande erupção do Etna foi em 1992, o que no vulcanismo é considerado um intervalo médio. Dessa vez, ele nem chegou a atrapalhar os fluxos dos embarques e desembarques aéreos próximos a ele.

Além disso, há outro posto que essa cavidade italiana ocupa. Trata-se do vulcão com os registros de erupção mais antigos do mundo. Segundo os dados da história, a primeira notícia que se teve de sua atividade se deu em 425 a.C.

Fonte: Youtube / Reprodução

Ou seja, desde antes de Cristo, o Etna convive bem com os moradores da ilha da Sicília. Em geral, a rocha derretida que estoura a crosta apresenta temperaturas que variam de 700 °C a 1.200° C, todavia, elas não chegam nem perto dos habitantes do leste da Sicília.

A propósito, a região em que este vulcão se encontra virou um parque turístico. Neste espaço, é possível conferir as belezas do Etna sem companhia de guias até certo ponto. Se passar desse limite, um acompanhante é solicitado. No geral, a área é segura, graças ao monitoramento que previne que as explosões peguem os turistas de surpresa.

Desastres próximos e distantes

A mesma sorte de ter por perto um vulcão “manso” não pode ser compartilhada pelos europeus das Ilhas Canárias, território espanhol. Isso porque lá o Cumbre Vieja costuma demandar evacuações em massa quando resolve extravasar sua lava.

Durante três meses de 2021, o vulcão Cumbre Vieja expeliu rios de rochas derretidas na cidade de La Palma. Consequentemente, cerca de 7.000 pessoas precisaram abandonar suas residências em busca de abrigo.

Além disso, mesmo depois da dormência do vulcão, os moradores tiveram que esperar o desbloqueio das estradas para retornar. Afinal, elas estavam bloqueadas por rochas, as quais eram lavas, e antes disso, eram magmas, tal como explicamos.

Fonte: Spanish Ministry Transport / via Reuters

Vale lembrar que este evento geológico já aconteceu no arquipélago outras diversas vezes: 1585, 1646, 1677, 1712, 1949 e 1971. Porém, a ocorrência do ano passado foi a mais duradoura, ao totalizar 85 dias de plena atividade.

Ademais, no dia 15 de janeiro foi a vez do país polinésio de Tonga sofrer uma erupção violenta. Na época, a explosão de lava foi tão violenta que superou em cem vezes o estouro de uma bomba atômica, segundo a NASA.

A pluma vulcânica desse evento subiu a 26 km de altitude. Neste patamar, esse material tem condições de viajar para bem longe. Por isso, duas semanas depois, a população de São Paulo começou a ver uma coloração de céu mais rosa, algo bem incomum.

Fonte: G1.

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