História

Os momentos em que o mundo quase entrou em Guerra Nuclear

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O mundo já presenciou muitas guerras e conflitos. E isso sem dúvida alguma deixou muitas marcas horrendas em nossa história. Conforme o passar do tempo e a evolução das tecnologias, incluindo material bélico, o medo de um ataque ou uma guerra nuclear também cresceram. Algo que gira em torno do consciente coletivo.

Em tempos de testes nucleares às escondidas e incessantes conflitos entre nações, aparentemente a ameaça de um ataque nuclear parece ainda mais possível. No entanto, o que muitas pessoas não sabem de fato é que algumas vezes no passado também já estivemos, acidentalmente ou propositalmente, a beira de guerras e grandes acidentes nucleares.

O incidente da Carolina do Norte

Em janeiro de 1961, duas bombas atômicas quase explodiram no estado da Carolina do Norte, EUA. As bombas que estavam sendo transportadas pelo bombardeiro B-52 tinham potência de cerca de 260 vezes maior do que a que teria destruído a cidade de Hiroshima, no Japão. A tripulação do bombardeiro perdeu o controle da aeronave e ela caiu no chão.

Alguns dos tripulantes, incluindo o piloto, Adam Mattocks, conseguiram se salvar. Porém, outros três membros acabaram morrendo no acidente. Na queda, o compartimento onde estavam alojadas as bombas se abriu e elas acabaram sendo liberadas. Uma delas até mesmo chegou a abrir o paraquedas, o que a fez pousar de forma “segura” em um árvore. Por sorte, o interruptor da bomba ficou preso e ela não foi acionada.

A outra bomba caiu no chão, se fragmentando em diversas partes. Foram necessários cerca de 7 dias para reunir todas as peças do explosivo. Por sorte, além do susto e do acidente com a aeronave, milhares de vidas foram poupadas.

As faces da tecnologia

Em setembro de 1983, o militar da União Soviética, Stanislav Petrov, enquanto cumpria sua rotina de vigiar os céus através de alguns equipamentos que possibilitavam a detecção de misseis nucleares, identificou que alguns mísseis estadunidenses estavam indo em direção à Rússia. Ele checou todos os computadores, buscou resultados mais precisos e confirmações. E ao que parece, os resultados foram os mesmos.

Mas algo fazia o militar não acreditar no que estava diante de seus olhos. Então Petrov, contrariando tudo aquilo que havia aprendido durante seu treinamento, tomou uma decisão. Ignoraria os sinais emitidos pelos equipamentos, pois ele acreditava que se tratavam de leituras falsas. Provavelmente algum defeito nos aparelhos.

“Eu tinha todos os dados que comprovariam que um ataque com mísseis estava em andamento. Caso eu tivesse enviado o relatório para meus superiores, eles teriam acreditado na mesma hora. Tudo o que eu tinha que fazer era fazer uma ligação. Mas, eu não conseguia me mexer”, contou Stanislav em uma entrevista a BBC, em 2013.

Uma investigação mais tarde provou que Stanislav estava coberto de razão e que o militar evitou uma grande confusão, para não dizer algo ainda mais tenebroso. Na investigação, se concluiu que os satélites de vigilância soviéticos identificaram que a luz do sol refletida nas nuvens seriam os motores de mísseis balísticos intercontinentais. Petrov, alguns anos depois, recebeu alguns prêmios internacionais por reconhecimento a sua ação naquele dia.

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